26 de fevereiro de 2012

Perfil geológico de parte do Grupo Iriri - Petrografia e geoquímica (10°37’38”/51°33’36” - 10°28’16”/51°27’45”) Província Amazônia Central - Cráton Amazônico
TCC 2011 | Resumo

Natalí Tátila M. do Nascimento

Orientação:
Profa. Dra. Márcia Aparecida de Sant’Ana Barros

Co-orientação:
Prof. Dr. Élzio da Silva Barboza

Este trabalho apresenta os resultados de um mapeamento e reconhecimento geológico da região entre Confresa e Veranópolis, nordeste de Mato Grosso.
O estudo realizado entre estas cidades permitiu a distinção das seguintes unidades litológicas:
Grupo Iriri – ocorre na área como fácies piroclásticas que apresenta brechas, lapilli – tufos, depósitos de surge e depósitos Vulcanoclásticos, associados com fácies efusiva de composição riolítica e fácies de fluxo de púmice de composição andesitica (ignibritos). Associada as vulcânicas do Grupo Iriri ocorre a Suíte Intrusiva Rio Dourado em forma de morros, colinas e apresenta textura rapakivi. Ocorre ainda na área a Suíte Intrusiva Santa Inez, representada na região por corpos dispersos de Olivina Gabros apresentando – se em forma de blocos.
Observou-se ainda que ocorrem Diques de Diabásio de idade mais jovem cortando os riolitos do Grupo Iriri.
Do ponto de vista estrutural a área está caracterizada por deformação rúptil (fraturas) a levemente dúctil de direções preferenciais NW-SE, NE-SW e NW-NE.
Em termos geoquímicos observou-se que existe uma composição andesitica nas rochas do Grupo Iriri que acompanham o padrão de rochas vulcânicas do Domo de Lava Sonho Meu, descrito por Rocha, M (2009) enquanto uma amostra de riolito mostra gap composicional em relação às outras rochas. O granito estudado mostra padrão similar aos granitos da Suíte Intrusiva Rio Dourado e comporta-se de forma similar ao riolito de Veranópolis. O gabro mostra padrão de Elementos Terras Raras similar aos gabros da Suíte Intrusiva Santa Inez.


NASCIMENTO, Natalí Tátila M. do. Perfil geológico de parte do Grupo Iriri - Petrografia e geoquímica (10°37’38”/51°33’36” - 10°28’16”/51°27’45”) Província Amazônia Central - Cráton Amazônico. 2011, 65 f. Monografia (Graduação em Geologia) - Instituto de Ciências Exatas e da Terra, Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá, 2011.

Minerais acessórios dos depósitos glaciais neoproterozóicos em Mato Grosso
TCC 2011 | Resumo

Aline Maiara Marcello

Orientação:
Prof. Dr. Jackson Douglas Silva da Paz

Esta monografia é parte do pré-requisito para a apresentação do trabalho de conclusão de curso em bacharelado em Geologia pela UFMT. O objetivo deste trabalho foi a caracterização dos minerais acessórios dos depósitos glaciais neoproterozóicos na região da Baixada Cuiabana e Província Serrana, por meio de análises de minerais traços através de difratometria de raios-x, e minerais pesados por meio de separação gravimétrica em líquido denso. Foram estudadas cinco unidades estratigráficas, Grupo Cuiabá, Formação Bauxi, Formação Puga, Formação Serra do Caeté e Grupo Araras.
Da Formação Serra do Caeté foram trabalhadas onze amostras, que compreendem os litotipos ritmitos de argilito e arenito, arenitos, folhelho e ironstones. Do Grupo Cuiabá foram estudados os seguintes litotipos, metadiamictitos e filitos, em três amostras. Da Formação Bauxi foi estudado um argilito micáceo. Da Formação Puga um metadiamictito e do Grupo Araras um arenito. Estas litologias compreendem as formações Neoproterozóicas da Faixa Paraguai encontradas em território mato-grossense.
A Formação Serra do Caeté tem como minerais pesados zircão, muscovita, cianita, turmalina, scheelita, silimanita, barita, andaluzita, celestita, estaurolita, rutilo, lawsonita e opacos. A Formação Puga apresentou zircão, cianita, turmalina, silimanita, barita, andaluzita, celestita, estaurolita, rutilo, lawsonita e opacos. O Grupo Araras tem zircão, turmalina, rutilo, silimanita, andaluzita, cianita, lawsonita, augita e opacos. A Formação Bauxi: barita, silimanita, zircão, rutilo, estaurolita, celestita, estaurolita, cianita e opacos. E o Grupo Cuiabá: zircão, turmalina, rutilo, silimanita e opacos. Nota-se que formam três grupos, o primeiro constituído pelo Grupo Cuiabá, Formação Puga e Formação Serra do Caeté, o qual apresenta uma grande variedade de minerais pesados. O segundo grupo é formado pela Formação Bauxi a qual apresenta uma variedade intermediaria de minerais pesados, e por fim o Grupo Cuiabá forma o terceiro grupo, o qual possui quase que exclusivamente minerais pesados estáveis. A análise de minerais pesados destas formações concluiu que a principal fonte de sedimentos formadores da bacia foram terrenos metamórficos, o que é evidenciado pela presença de minerais como andaluzita, sillimanita, lawsonita, estaurolita e cianita.
Com os dados obtidos por difratometria de raios-x em amostra total, concluiu-se que a metodologia para a identificação de argilominerais deve ser aprimorada para as rochas da Formação Serra do Caeté a qual apresentou condrodita, walfordita, uralborita, perryita, alstonita e kamiokita, minerais traços de terrenos cristalinos não associado a argilominerais, enquanto na Formação Puga foi encontrado dickita e amesita, ambos argilominerais do grupo da caulinita. Na Formação Bauxi também foi encontrado um argilomineral a brindleyita. Os minerais traços dussertita e rudashevskita também estão presentes nesta formação. O primeiro é encontrado em zonas de oxidação de alguns depósitos de metais básicos e o segundo assim como a perryita, que foi encontrada no Grupo Araras e na Formação Serra do Caeté, são minerais exóticos cuja origem tem sido associada a meteoritos, o que demanda uma abordagem mais específica para tratar esse assunto, o que não era o foco deste trabalho. No Grupo Cuiabá foi encontrado antigorita, mineral de metamorfismo regional e de contato, e ainda caulinita e magnetita.


MARCELLO, Aline Maiara. Minerais acessórios dos depósitos glaciais neoproterozóicos em Mato Grosso. Cuiabá, 2011, 64 fls. Monografia (Trabalho de Conclusão de Curso) - Coordenação de Ensino de Graduação em Geologia - Instituto de Ciências Exatas e da Terra - Universidade Federal de Mato Grosso.

Mapeamento lito-estrutural da região da Fazenda Cana Brava, NE de Mato Grosso, Província Amazônia Central do Cráton Amazônico
TCC 2011 | Resumo

Candido Ezequiel Ribeiro
Jonas Mangoni Rambo

Orientação:
Prof. Dr. Elzio da Silva Barboza

O objetivo deste trabalho é apresentar um conjunto de dados detalhados sobre a petrografia, geoquímica e aspectos estruturais de uma parte da Suíte Intrusiva Santa Inês, bem como estudos estruturais e petrográficos das suítes intrusivas Vila Rica e Rio Dourado na região nordeste de Mato Grosso.
A área de trabalho se localiza a aproximadamente 60 km a oeste da cidade de Vila Rica, estado do Mato Grosso. Para obtenção destes dados foi executado um mapeamento geológico em uma área de aproximadamente 86 km2 na escala 1:50.000. A área está inserida geotectonicamente no Cráton Amazônico, Província Amazônia Central, bloco Carajás-Iricoumé, região sul da área Xingu-Iricoumé. Os estudos possibilitaram definir três suítes intrusivas aflorantes na área: Suíte Intrusiva Vila Rica (SIVR), Suíte Intrusiva Rio Dourado (SIRD) e Suíte Intrusiva Santa Inês (SISI). A Suíte Intrusiva Vila Rica, de idade 1,96 Ga., (Barros et al., 2006), caracterizada como um batólito por Lacerda Filho et al. (2004), composto por monzogranitos, com textura holocristalina xenomórfica a hipidiomórfica e granulação fina a média, coloração cinza, constituídos mineralogicamente por quartzo, plagioclásio, microclina, biotita, piroxênio e anfibólio. A Suíte Intrusiva Rio Dourado (SIRD) é de composição sienogranítica e granulação média a grossa, porém há raros afloramentos em que se apresentam com granulação fina. Petrograficamente as rochas da SIRD possuem textura holocristalina xenomórfica a hipidiomórfica inequigranular. Sua mineralogia consiste de quartzo, feldspato alcalino (microlino), plagioclásio (An 40-50) e biotita. Foram identificadas duas fácies pertencentes a Suíte Intrusiva Santa Inês (SISI): a primeira e mais abundante é um hornblenda gabro e a segunda é um diorito. Apresentam uma textura predominantemente porfirítica e por vezes apresentam feições ígneas derivadas de processos de cristalização fracionada, como texturas cumuláticas. Petrologicamente é constituído por fenocristais de hornblenda em uma matriz constituída de piroxênio (diopsídio), anfibólio, plagioclásio e microclina. Em análises geoquímicas de 8 amostras da SISI, 4 deram caráter toleítico e 4 cálcio alcalino. A provável fonte geradora do magma da SISI é um magma da crosta inferior. Duas famílias de falhas transcorrentes foram identificadas na área, a primeira de direção NW-SE e caráter sinistral e a segunda de direção NE-SW e caráter destral. Essas falhas cortam todas as rochas da área, gerando duas foliações de mesma direção das falhas ao cortarem os granitos pertencentes a SIVR e SIRD.


RIBEIRO, Candido Ezequiel; RAMBO, Jonas Mangoni. Mapeamento lito-estrutural da região da Fazenda Cana Brava, NE de Mato Grosso, Província Amazônia Central do Cráton Amazônico. Cuiabá, 2011, 118 fls. Monografia (Trabalho de Conclusão de Curso) - Coordenação de Ensino de Graduação em Geologia - Instituto de Ciências Exatas e da Terra - Universidade Federal de Mato Grosso.

Caracterização geoquímica e petrográfica preliminar do Complexo Máfico-ultramáfico Trincheira, Faixa Alto Guaporé - Distrito de Noroagro - Comodoro, Mato Grosso
TCC 2011 | Resumo

Marcelo Henrique Ribeiro da Costa
Pedro Henrique de Azevedo

Orientação:
Prof. Dr. João Batista de Matos

Co-orientação:
Prof. Dr. Amarildo Salina Ruiz

O presente trabalho apresenta os resultados obtidos através do mapeamento geológico realizado na escala 1:50.000, região do Distrito de Noroagro, Município de Comodoro – MT, no qual foram enfatizados os aspectos petrográficos macroscópicos e geoquímicos das rochas pertencentes ao Complexo Máfico-Ultramáfico Trincheira (CMUT), objeto principal deste estudo, e de suas encaixantes: Complexo Rio Galera (CRG) e Suíte Intrusiva Noroagro (SIN). Tais rochas acompanham o contexto geotectônico da Faixa Guaporé, entidade esta pertencente à Província Rondoniano-San Ignácio, sudoeste do Cráton. As rochas do CMUT constituem-se de rochas básicas com variações a localmente ultrabásicas plutônicas que ocorrem em forma de blocos rolados ou pequenos lajedos próximo a drenagens. A porcentagem em sílica para nove amostras selecionadas (entre 43% e 52%, aproximadamente), revela o caráter básico-ultrabásico de tais rochas. Os litotipos compõe-se de gabros cinza, melanocrático, holocristalino, de granulação média a grossa, podendo ou não apresentar foliação. Subordinadamente ocorrem piroxenitos cinza escuros, ultramelanocráticos, granulação grossa e estrutura cumulática. Nos diagramas binários de mg# versus elementos maiores, pode-se perceber um enriquecimento em P2O5 mostrando que tal óxido é incompatível. Já a diferenciação magmática em relação ao Al2O3 demonstra um fracionamento magmático do tipo gabro. Alguns diagramas foram utilizados para averiguações sobre os processos de alteração pós-magmáticos tais como espilitização e/ou potassificação, não tendo sido verificado que tais processos tenha afetado essas rochas. O magmatismo que gerou as rochas do CMUT é do tipo toleítico e de natureza sub-alcalina. Tectonicamente as rochas da referida unidade enquadram-se como basalto do tipo MORB (cordilheira meso-oceânica). Estruturalmente, as rochas da área de estudo apresentam evidências de pelo menos três eventos de deformação: o primeiro deles responsável pelo bandamento composicional das rochas do CRG orientado segundo um trend E-W. O segundo gerou um dobramento plano-axial desse bandamento. Por fim, o terceiro evento foi responsável pela transposição da foliação mais antiga, sendo esta orientada por um trend N-S.


COSTA, Marcelo Henrique Ribeiro da; AZEVEDO, Pedro Henrique de. Caracterização geoquímica e petrográfica preliminar do Complexo Máfico-ultramáfico Trincheira, Faixa Alto Guaporé – Distrito de Noroagro – Comodoro, Mato Grosso. Cuiabá, 2011, 61 fls. Monografia (Trabalho de Conclusão de Curso) - Coordenação de Ensino de Graduação em Geologia - Instituto de Ciências Exatas e da Terra - Universidade Federal de Mato Grosso.

Mapeamento litoestrutural e Geoquímica do garimpo Papagaio, Província Aurífera Alta Floresta
TCC 2011 | Resumo

Gustavo Soares Quaresma
Tiago Guenji Taniuchi Hatanaka

Orientação:
Prof. Dr. Francisco Egídio Cavalcante Pinho
Prof. Dr. Élzio da Silva Barboza


O trabalho em questão aborda a geologia do garimpo do Papagaio, localizado no município de Paranaíta – MT, sendo o foco principal da pesquisa o estudo das mineralizações de ouro e suas rochas encaixantes. Apesar de a Província Aurífera Alta Floresta possuir um histórico de grande produção de ouro é carente de estudos detalhados, assim, os resultados obtidos contribuirão para uma melhor caracterização dos litotipos mineralizados e suas estruturas, que possibilitarão uma melhor compreensão da evolução geológica dos depósitos minerais da região. Para atingir tais objetivos foram utilizadas técnicas de mapeamento lito-estrutural e de geoquímica. Ao realizar as atividades de campo foi possível definir duas unidades litológicas, uma representando o Granito Teles Pires, aqui denominado Granito Papagaio unidade A e outra representada pela alteração hidrotermal deste granito, ocorrida pela ação dos fluidos mineralizantes denominada unidade B. Também foi possível observar três tipos de estruturas, onde observando a sobreposição desses eventos definimos a ordem de acontecimentos dos mesmos, onde as primeiras estruturas a serem formadas foram estruturas de cavalgamento como sigmoides e imbricamentos, com direção de vergência SW-NE e direção NW-SE, com caimento em sua maioria para NE, esses cavalgamentos são cortados por uma transcorrência que gera foliações do tipo S-C, onde’S’ possui atitudes medias N80W/60SW enquanto a foliação ‘C’ apresenta N65E/80-85SE. Essa transcorrência é responsável pela geração de um sistema de fratura complexo, onde são gerados três tipos de fraturas denominadas R, R’ e T que tem a direção variando entre os quadrantes NW e NE, com ênfase para as fraturas R canalizadora dos flúidos mineralizados. Com o uso dos dados geoquímicos conclui-se pelo ambiente intra placa continental para a colocação do corpo granítico, e que o mesmo é um representante de Granito Tipo-A Oxidado.


QUARESMA, Gustavo Soares; HATANAKA, Tiago Guenji Tamiuchi. Mapeamento litoestrutural e Geoquímica do garimpo Papagaio, Província Aurífera Alta Floresta. Cuiabá, 2011, 67 fls. Monografia (Trabalho de Conclusão de Curso) - Coordenação de Ensino de Graduação em Geologia - Instituto de Ciências Exatas e da Terra - Universidade Federal de Mato Grosso.

Levantamento do acervo paleontológico incorporado à coleção do Laboratório de Paleontologia da Universidade Federal de Mato Grosso
TCC 2011 | Resumo

Maiara Toniazzo Braga

Orientação:
Profa. Dra. Silane A. F. Caminha

Os fósseis podem ser definidos como uma das principais chaves para se conhecer o passado, ou a história do nosso planeta, sendo eles estudados pela Paleontologia. Sendo assim, conhecer os fósseis pertencentes ao acervo do Laboratório de Paleontologia contribui para o conhecimento da diversidade fossilífera da região, hoje desconhecido pela comunidade científica. A intenção desse trabalho foi caracterizar de forma qualitativa e quantitativa os fósseis pertencentes à coleção Material de Pesquisa da Universidade Federal de Mato Grosso, disponibilizando esse estudo para a comunidade científica em geral. A maioria desse material foi coletado em aulas de campo ou foram doados ao laboratório, porém, infelizmente é comum fósseis sem informações sobre sua procedência. Nossa coleção Material de Pesquisa é constituída em sua maioria por fósseis de invertebrados, representados principalmente por Braquiópodes dos gêneros Australospirifer, Australostrophia, Chonostrophia, Derbyina, Lingula, Orbiculoidea, seguido por representantes de vertebrados da família Mesosauridae e outros. No decorrer do trabalho serão apresentadas descrições e ilustrações de alguns fósseis do acervo, considerados os mais representativos, e um “Índice” contendo todos os números de MP (Material de Pesquisa) tombados pertencentes à coleção.


BRAGA, Maiara Toniazzo. Levantamento do acervo paleontológico incorporado à coleção do Laboratório de Paleontologia da Universidade Federal de Mato Grosso. 2011, 75 f. Monografia (Graduação em Geologia) - Instituto de Ciências Exatas e da Terra, Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá, 2011.

Mapeamento geológico e estrutural na escala 1:100.000 na região do Rio Apiacás, Alta Floresta-MT
TCC 2011 | Resumo

Bruno de Siqueira Costa
Flávia Regina Pereira Santos

Orientação:
Prof. Dr. Carlos Humberto da Silva

O presente trabalho de conclusão de curso apresenta os resultados do mapeamento geológico, na escala 1:100.000, numa área aproximada de 1.200km2, situada na região de Alta Floreta, porção centro norte do Estado de Mato Grosso. A área de estudo está localizada na porção centro-sudoeste do Cráton Amazônico, insere-se na Província Rio Negro-Juruena dispondo-se paralelamente à Província Ventuari-Tapajós. O foco do trabalho está nas rochas do Complexo Bacaeri-Mogno, que constituem o embasamento, sendo este envolvido e cortado pelas suítes plutono-vulcânicas formadoras do Arco Magmático Juruena. As rochas deste complexo ocorrem na fácies anfibolito alto a granulito e são representadas por migmatitos, granulitos máficos, granitos e gonditos. Os migmatitos apresentam foliações parcialmente obliteradas, causado pelo processo de fusão parcial. Intrusivas nas rochas deste complexo ocorrem biotita granitos foliados, correspondentes ao Granito São Pedro, e enderbitos, associados à Suíte Intrusiva Vitória, essas rochas também foram afetadas por metamorfismo de alto grau e deformação do domínio dúctil. E também intrudido ocorre o Quartzo Álcali-feldspato Sienito, que apresenta foliação e submetido a retrometamorfismo. As rochas da região estudada são o reflexo de um processo acrescionário, este que teve início com a subducção das rochas geradas em crosta oceânica, intrusão de rochas primitivas, obducção, intrusão de biotita granitos. E posteriormente intrusão das rochas do Arco Magmático Juruena.

COSTA, Bruno de Siqueira; SANTOS, Flávia Regina Pereira. Mapeamento geológico e estrutural na escala 1:100.000 na região do Rio Apiacás, Alta Floresta-MT. 2011, 85 f. Monografia (Graduação em Geologia) - Instituto de Ciências Exatas e da Terra, Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá, 2011.

25 de fevereiro de 2012

Aviso aos alunos sobre a matrícula e os horários de disciplinas para 2012

Informo aos alunos veteranos do curso de Geologia que, por uma questão funcional, não foi possível a esta Coordenação inserir em tempo as alterações de horários das disciplinas para 2012.

Outrossim, solicito que todos façam suas matrículas regularmente, mesmo com horários não atualizados, sendo que no decorrer da semana (27/02 a 03/03) os horários deverão ser corrigidos, tão logo me seja autorizado o acesso ao sistema do portal da UFMT.

No mural da Coordenação estará disponível, para consulta, a planilha com todos os horários atualizados.

Qualquer dificuldade para inclusão de disciplinas optativas, lembro que haverá um período de ajuste de matrículas, conforme previsto no Calendário Escolar.

Interpretação do funcionamento hídrico da cobertura pedológica de duas cabeceiras de cursos d'água afluentes do Rio São Lourenço do Município de Campo Verde-MT
TCC 2011 | Resumo

Erni Barcelos Ficagna Júnior
Wellington Rezende Dias

Orientação:
Prof. Dr. Fernando Ximenes de Tavares Salomão

O rio São Lourenço tem suas principais nascentes no município de Campo Verde, em áreas de intensa exploração agrícola, motivando a realização de projetos de pesquisa voltados ao conhecimento de alterações e impactos ambientais nos recursos hídricos, com o envolvimento de professores da UFMT e alunos de graduação e pós-graduação. Este trabalho de conclusão de curso de geologia é parte integrante do Projeto "Caracterização morfopedológica e restauração ambiental de nascentes situadas no alto rio São Lourenço, Campo Verde – MT”, que se encontra em andamento, tendo por principal objetivo “Interpretação do funcionamento hídrico e da cobertura pedológica de duas cabeceiras de cursos d’água afluentes do rio São Lourenço do município de Campo Verde-MT”. O cumprimento desse objetivo envolveu a aplicação da abordagem morfopedológica com elaboração de topossequências. Após a delimitação cartográfica de duas microbacias, e de suas respectivas cabeceiras de drenagem, por meio da interpretação da imagem de satélite de alta resolução, foram realizados em campo as investigações por tradagens das coberturas pedológicas existentes nas cabeceiras de drenagem e em seu entorno, com elaboração de topossequências, partindo da posição atual das nascentes e interpretando o funcionamento hídrico. Essa interpretação permitiu demostrar alterações ambientais resultantes da ocupação antrópica, envolvendo assoreamento de parte dos solos existentes no interior das cabeceiras, rebaixamento do aquífero freático e modificação da posição das nascentes, além de levantar hipóteses sobre tipologia e origem das nascentes.


FICAGNA JÚNIOR, Erni Barcelos; DIAS, Wellington Rezende. Interpretação do funcionamento hídrico da cobertura pedológica de duas cabeceiras de cursos d'água afluentes do Rio São Lourenço do Município de Campo Verde-MT. 2011, 61 f. Monografia (Graduação em Geologia) - Instituto de Ciências Exatas e da Terra, Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá, 2011.