No início da década de 1980, as estradas eram quase todas sem asfalto. Veja, por exemplo as fotos abaixo:
Fevereiro de 1982. O jipe da Universidade levando grupo de pesquisa para o campo. Essa era a parada no quilômetro 120 da rodovia Cuiabá-Cáceres. Sem asfalto. Era a parada de ônibus de passageiros. Levava-se praticamente um dia inteiro nesse percurso, principalmente em épocas chuvosas.
Na foto acima estão os professores Maurício (atrás do jipe, careca) e Domingues (de óculos) e o bolsista Gilberto, além do famoso transeunte, aquele cara que não tem nada a ver com a foto, mas acaba tendo tudo a ver.
Uma paradinha para ver o motor do jipe. Para pedir informações a um caminhoneiro amigo sobre as condições da estrada...
Essa estrada ligava Cáceres a Mirassol D'Oeste. Vemos aí o aluno bolsista Gilberto Magno bastante empoeirado subindo no jipe da Universidade. Detalhe: esse jipe era a álcool. Seu motor foi modificado para álcool pelo professor Amiden, da Física. Como não havia álcool nos postos no interior do Estado, viajávamos com um galão enorme de plástico dentro do jipe. O álcool era para a viagem toda. O jipe não era flex, é claro.
Professor Maurício Carneiro. De volta ao jipe, segue a viagem... Chegando em Cachoeirinha, lá estão os geólogos a ver as pedras, batendo um martelo aqui, outro acolá.
Campo... Sempre tem uma paradinha para pegar informações com o pessoal do lugar.
Essa era a "rua principal" de Cachoeirinha no início de 1982: a rodovia.
Vista em direção a Cáceres...
A mesma rua principal vista em direção a Rio Branco, Quatro Marcos, Mirassol D'Oeste...
E dá-lhe coletar amostras. A marreta está à mão... O motorista é o Dorilêo.
No ano seguinte...
Aí vão alguns dos bravos estudantes de Geologia em 1983 em suas atividades de campo. No currículo da época não havia Trabalho de Conclusão de Curso como existe hoje. Fazia-se a disciplina Geologia de Campo no último semestre e produzia-se uma monografia por grupo, que era defendida perante uma banca. A defesa não era norma formal, mas tornou-se tradição.
Os nomes dos estudantes ficam a cargo da memória dos visitantes. Eu sei, mas prefiro que eles sejam descobertos aos poucos. Podem comentar...
Eu não faço minima idéia, algum deles é professor hoje da ufmt???
ResponderExcluirNas fotos em branco e preto são todos alunos já formados pela UFMT. Nas fotos coloridas, os nomes são citados.
ResponderExcluirOlá Aquiles, colegas!
ResponderExcluirEstou na foto como um dos "bravos", no entanto, mais parecido como um membro da Família Waltons, seriado da década de 70.
José Daniel de Freitas Filho, trabalhando na formação de Professores e Gestores Ambientais na Universidade Federal da Grande Dourados - UFGD (suposta expansão do ensino superior do governo lula), Centro Universitário de Dourados desmembrado da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.
Reconheço o colega da camisa listrada apenas.
Angélica Haralampidou contou-me do encontro de egressos ocorrido no primeiro semestre desse ano. Não fiquei sabendo, mas estarei nos próximos.
Saudades
Abraço